"Eu agradeço a todos que me disseram NÃO. É por causa deles que fiz tudo eu mesmo."
Frase supostamente atribuída a Einstein


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

La mosaique de cuir - Jean-Pierre Rousseau

Encadernação em pleno couro preto.
Mosaico em peles variadas com encrustrações de latão.
Ídem



Nuits de Noel - Henry Bordeaux

Exemplar 158.
Encadernação em pleno couro caramelo decorado com filetes e pontos em ouro, prata e bronze.
Ídem

terça-feira, 17 de novembro de 2009

L'APPARITION DU LIVRE - Febvre et Martin

Encadernação em 3/4 de couro Marroquim caramelo e Papel de Eliviana Pedrosa Marmorizados.

Itinerário de Pasárgada - Manuel Bandeira 1ª edição

Encadernação em pleno Marroquim preto
Mosaicos em peles metalizadas
Guarda interna com Papel de Cola de Eliviana Pedrosa Marmorizados

Guarda interna com Papel de Cola de Eliviana Pedrosa Marmorizados

Poemas Reunidos - João Cabral de Melo Neto

Encadernação Bradel. (Plats Raporttés)
Lombada em couro de cabra lilás.
Capa em Papel de Cola de Eliviana Pedrosa marmorizados.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A PROPÓSITO DAS ENCADERNAÇÕES ARTÍSTICAS

Nas últimas décadas temos assistido ao crescimento e à grande diversidade da arte da encadernação. O clássico vem dando lugar ao contemporâneo, a mesmice ao inusitado. Contudo é notório o desinteresse da maioria dos bibliófilos para o modismo das ditas encadernações artísticas. Esse parece-nos um sentimento, até certo ponto legítimo, entretanto há um certo preconceito com relação a essa arte. É fato que em nome da livre expressão criou-se muita obra polêmica como pretexto de arte. Faz me lembra as palavras de Rubem Borba De Morais em seu excelente livro O bibliófilo aprendiz: “ ...Encadernações artísticas. Na maioria das vezes, esses objetos que produzem nada tem a ver com encadernação. São prendas domésticas”. Em contra partida, contudo, produziram-se trabalhos de rara beleza. Como na foto abaixo.


Monique Mathieu

Monique Mathieu



Esta situação tem sido um grande desafio na vida do encadernador que se vê entre a cruz e a espada. O dilema é: como produzir uma arte que agrade ao bibliófilo sem ser um mero imitador dos clássicos já consagrados? Quase tudo que se cria hoje, corre-se o risco de cair em tolas repetições, produzindo um Pastiche, uma cópia daquilo que já se produziu com grande maestria pelos artesãos dos anos de ouro da encadernação, como Marius Michel, Paul Bonnet, Creuzevault, Petrus Ruban, só para citar alguns, pois a lista é enorme.
O grande dilema é: como criar um estilo próprio, que atenda aos anseios do artista, sem extrapolar, sem imitar alguém e ao mesmo tempo agradar ao cliente? Parece-nos um tanto injusto que os mestres do passado não tenham deixado quase nada por se criar e fazer. Atingiram o máximo da excelência na encadernação em suas épocas. Então como criar sem “ chover no molhado”? Fica portanto, a pergunta...
Não é nosso objetivo neste blog fazer julgamentos ou críticas. Acreditamos não haver limites para a arte. Olhe os trabalhos abaixo e tire suas próprias conclusões.

Daniel Knoderer

Daniel Knoderer


sábado, 7 de novembro de 2009

Meu pequeno atelie.

Atendendo à sugestão do meu amigo Ruy, eis os ferros para douração à mão e à maquina.



Atelie.




Itinerário de Pasárgada - Manuel Bandeira 1ª edição autografada

Encadernação em pleno couro vacuno pintado em acrílica verde.